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Contos natalinos e receitas deliciosas estão juntos na mais nova obra do booktoker Tiago Valente. O mistério do Biscoito de Gengibre, publicado pela Editora Naci, reúne enredos envolventes como um date online às vésperas do Natal, uma aliança inesperada com um colar cheio de lembranças e uma jornada em busca de uma nova árvore de Natal.
O livro é marcado por leves suspenses que retratam encontros, despedidas, incertezas e novas chances. Os fãs de Tiago Valente ainda encontram na obra um cartão de natal especial que abre a leitura.
Além disso, o autor, apaixonado por gatos, chás, cafés e Taylor Swift, não deixou de fora suas paixões na obra. Em algumas partes do livro, o autor compartilha trechos de músicas da artista, além também de outros detalhes que embelezam a capa, como o gato e a caneca num ambiente todo decorado no estilo natalino, tudo ilustrado por Luana Gurgel.
A coletânea ganha outro toque especial, pois além de capturar a magia da época mais inspiradora do ano, o leitor ainda fica com água na boca ao encontrar receitas deliciosas para fazer em casa como de biscoitos de gengibre, chai latte e o bolo de aniversário natalino.
Sobre o autor: Tiago Valente é Mestre em Letras pela UNIFESP, ator e criador de conteúdo literário no TikTok e no Instagram, reunindo mais de 600 mil seguidores. É viciado em tortas de ricota, histórias aconchegantes e Taylor Swift!
Se você é fã de mistérios bem construídos, reviravoltas inesperadas e narrativas que desafiam sua percepção, "Refúgio", a série do Prime Video baseada no livro homônimo de Harlan Coben, é para você.
Com uma trama envolvente, a história de Mickey, um adolescente enfrentando a perda do pai e um mistério na pequena cidade onde foi morar, é um prato cheio para maratonar. Mais do que um simples desaparecimento, a série conecta os fios de uma mansão misteriosa, segredos familiares e personagens que nunca são o que parecem ser.
Mistérios, Segredos e Emoções Intensas
A trama de Refúgio começa de forma aparentemente simples: Mickey, ainda lidando com o luto após a morte de seu pai, se muda para uma cidadezinha onde seu pai cresceu. Sob os cuidados da tia, ele tenta recomeçar sua vida, mas logo percebe que a cidade esconde muito mais do que aparenta.
Tudo muda quando Ashley, uma garota com quem Mickey cria uma conexão, desaparece sem deixar rastros. Na busca por respostas, Mickey descobre que ninguém na escola parece se lembrar dela, e sua casa é um enigma por si só. O suspense se intensifica conforme pistas levam Mickey a uma mansão enigmática que parece guardar segredos tanto sobre o desaparecimento quanto sobre sua própria família.
A mansão é mais do que um cenário de mistério. É o coração de uma rede de segredos que conecta o passado de Mickey à história da cidade. As ligações familiares emergem como peças cruciais, e a cada episódio, novas descobertas mostram que o desaparecimento de Ashley é apenas a ponta do iceberg.
Refúgio não é apenas uma série de mistério; é uma obra que combina tensão emocional, suspense e uma dose certa de reviravoltas que te deixam sem fôlego.
- Reviravoltas a cada episódio: Assim que você acha que desvendou o mistério, a série vira o jogo. As revelações são entregues de forma tão impactante que assistir apenas um episódio por vez é quase impossível.
- Personagens cativantes e bem desenvolvidos: Mickey, com sua mistura de vulnerabilidade e determinação, é um protagonista com quem é fácil se conectar. Os personagens secundários, cada um com sua própria camada de mistério, enriquecem a narrativa, criando uma trama complexa e viciante.
- Cenários que respiram mistério: A cidadezinha, com suas ruas tranquilas e a mansão sombria com sua habitante, é quase um personagem por si só. A ambientação aumenta a sensação de que algo está sempre prestes a ser revelado, te mantendo preso na tela.
Se há uma coisa que Refúgio faz com maestria, é entregar um final surpreendente. A série não apenas resolve os mistérios apresentados, mas deixa um impacto, fazendo você repensar cada detalhe que parecia insignificante. É uma daquelas produções que te deixam ansioso por mais, mesmo após o último episódio.
Refúgio é muito mais do que uma série de mistério; é uma experiência completa para quem ama narrativas inteligentes e emocionantes. Com reviravoltas brilhantes, personagens cativantes e um enredo que não deixa pontas soltas, ela se torna obrigatória na lista de qualquer assinante do Prime Video. E a melhor parte? A surpresa final vale cada minuto investido.
Prepare a pipoca, desligue o celular e mergulhe nessa jornada. Você não vai se arrepender!
A Literare Books International acaba de lançar “Vida Inabalável: conectando emoções e espiritualidade”, uma obra que promete revolucionar a forma como encaramos propósito, prosperidade e plenitude. Escrito por Flavia Kobal, reconhecida empresária, palestrante e líder espiritual, o livro oferece uma jornada transformadora baseada em 12 princípios fundamentais que alinham a vida cotidiana à visão divina.
Combinando histórias pessoais e reflexões profundas, Kobal conduz o leitor por temas essenciais como propósito, relacionamentos, carreira e finanças, sempre com a perspectiva de que o verdadeiro sucesso vai além de conquistas materiais. Para a autora, prosperidade é sinônimo de paz interior, alegria e satisfação espiritual. Cada capítulo traz ensinamentos que desafiam o leitor a reavaliar suas prioridades e aplicar os princípios apresentados para alcançar uma vida com propósito e significado.
Uma das abordagens mais cativantes da obra é o conceito das “quatro estações do coração” - alegria, medo, raiva e tristeza -, que oferece uma visão criativa sobre como alinhar mente, emoções e fé. A prática da gratidão, a identificação de talentos e a confiança na orientação divina são pilares centrais que tornam este livro um guia para enfrentar as adversidades e viver no centro da vontade de Deus.
Transformação pessoal através da fé
Com um estilo inspirador e prático, Flavia desafia os leitores a aplicarem os ensinamentos no cotidiano. “Uma vida inabalável nasce da conexão com Deus e da prática de valores espirituais em todas as áreas da vida”, afirma a autora na obra.
O livro também propõe uma reflexão sobre o conceito de abundância, destacando que ela só se realiza quando há uma integração plena entre propósito, emoções e espiritualidade, assim como convida os leitores a transcenderem a mentalidade de escassez e abraçarem uma perspectiva renovada de plenitude.
Segundo a autora, a aplicação dos princípios promete levar o leitor a uma nova dimensão de vida, onde fé e sabedoria se encontram para produzir frutos duradouros. "Vida Inabalável" já está disponível para venda e é um marco para quem deseja uma existência plena e alinhada com o propósito divino.
Diz a crença popular que, na época da fundação de Manairama, um padre amaldiçoou o lugar durante uma missa. Essa condenação parece mesmo ter trazido consequências, porque não é difícil esbarrar em situações naturalizadas de violências, negligências, preconceitos sociais, desigualdades econômicas e corrupção política.
Até mesmo o clima se assemelha a um castigo dos céus, por sujeitar os moradores e os animais à fome. Porém, a região, de vez em quando, mostra-se mais como uma benção repleta de gente que se recusa a desistir apesar de todos os problemas.
É com esse cenário que Raimundo Sales lança um livro sobre as pessoas de uma cidade de interior no semiárido nordestino. Com capítulos curtos, as trajetórias desses moradores são contadas por meio de uma linguagem coloquial, parecida com as conversas de um grupo de idosos na calçada ou de uma roda de amigos que se diverte na praça após ir à igreja no domingo.
Os protagonistas formam uma teia de relações complexas representativas das experiências vividas em Manairama: há o bêbado, sempre pedindo cachaça ao povo; a família de pequenos agricultores que sofre para colocar comida na mesa; o jovem que se muda para o Sudeste em busca de ascensão socioeconômica; a “doida” e cuidadora dos animais abandonados; o comerciante que enriqueceu; entre muitos outros. Todos eles desafiam os limites de onde nasceram à medida que também flexibilizam as fronteiras entre o urbano e o rural.
Seu Chico Morais adquiriu um Ford 1929. O povo só andava na região a pé, de jumento ou a cavalo. Se quem tinha um cavalo já era considerado rico, imagine quem tinha carro. As pessoas que andavam por tais caminhos, ao avistá-lo fazendo barulho, soltando fumaça e levantando poeira – no meio de juremas, catingueiras, pereiros, favelas e imburanas completamente sem folhas -, elas corriam, e muitas se feriam nos espinhos e nas pedras no chão. (Manairama, p. 60)
Com apoio das ilustrações de Marcos Aurelio, o autor destrincha as adversidades de uma população do Seridó Potiguar, mas que reverbera em qualquer outra cidade do país. Mesmo ao abordar contextos difíceis, Raimundo Sales reforça a capacidade do brasileiro de ser feliz. Se nasceram numa cidade “amaldiçoada” - cujo termo é uma crítica à visão sobre o Nordeste -, os moradores encontraram motivos para usufruir da vida por meio de arte, humor, relações de afeto e fé.
A casa escondida na Rua Santo Domingo, em Santiago do Chile, sob a sombra de três limoeiros, guarda os segredos e sonhos de gerações da família Lonsonier. Essa é a morada onde o destino de imigrantes franceses e chilenos se entrelaça, formando o enredo de Herança, de Miguel Bonnefoy, publicado pela Editora Vestígio.
Este romance encantador e impactante não é apenas uma narrativa sobre uma família, mas também uma reflexão profunda sobre identidade, memória e as marcas indissociáveis da história. Obra premiada, vencedora do Prix des Libraires 2021, que atravessa séculos, oceanos e histórias.
Uma Família Sem Fronteiras
A saga começa em 1873, quando o patriarca da família Lonsonier é forçado a deixar o Jura, região montanhosa da França. A praga da filoxera devastou as vinhas europeias, levando este viticultor ao Chile com pouco mais do que uma videira e alguns francos no bolso.
Este gesto de carregar uma planta é simbólico: reflete a busca por raízes em um novo solo e é o ponto de partida para uma história sobre deslocamento, reconstrução e pertencimento.
No Chile, o patriarca reinventa sua vida, plantando videiras na Cordilheira dos Andes. Ali, começa a construção de uma nova dinastia. Mas o que seria uma história de ascensão é temperada pelas tragédias da história e das escolhas humanas.
De seu filho Lazare, marcado pelas feridas da Primeira Guerra Mundial, à sua neta Margot, pioneira da aviação, cada geração enfrenta seus próprios dilemas enquanto tenta construir um futuro em meio a um passado tumultuado.
A Busca por Raízes e Identidade
A migração dos Lonsonier não é apenas geográfica, mas também emocional. Como reconstruir uma identidade em terra estrangeira? A videira plantada na Cordilheira torna-se uma metáfora poderosa: assim como ela precisa de um novo solo, os Lonsonier devem encontrar espaço para suas próprias raízes.
O romance aborda como a família luta para equilibrar a tradição e a adaptação. Esse tema ecoa em suas trajetórias individuais: Margot desafia os papéis tradicionais da mulher, enquanto Ilario Da se torna um revolucionário, questionando os valores herdados.
Na história temos duas guerras mundiais, o governo de Allende e o golpe militar no Chile em 1973: Herança é profundamente imerso nos acontecimentos que definiram o século XX. Bonnefoy não poupa o leitor das descrições duras de tortura e sofrimento. A guerra, como um personagem invisível, está sempre presente, moldando o destino dos Lonsonier e mostrando como o contexto histórico afeta indivíduos e famílias de forma inescapável.
A Herança Intangível
O título do livro é propositalmente ambíguo. A “herança” que os Lonsonier carregam não é apenas material, mas também emocional e espiritual. A lenda do tio desaparecido, por exemplo, representa como as histórias passadas moldam a percepção do presente e as esperanças para o futuro. A herança é, acima de tudo, um chamado para a resistência e a reinvenção.
Miguel Bonnefoy tem uma habilidade rara de equilibrar leveza e peso em sua prosa. Por um lado, ele nos presenteia com passagens poéticas que exaltam a beleza da natureza e os sonhos humanos. Por outro, ele retrata com precisão quase clínica as atrocidades da guerra e as dores da perda.
Essa dualidade é parte do encanto do livro. O leitor não pode se refugiar completamente na beleza nem fugir da dura realidade. Bonnefoy nos lembra que a vida é feita de ambos os extremos.
Herança é uma leitura que ressoa com quem já se perguntou sobre suas próprias raízes, legados e conexões com o passado. O romance oferece uma perspectiva única sobre a história da América Latina, costurando o íntimo e o coletivo em uma narrativa brilhante.
Se você aprecia histórias de famílias complexas, com doses de realismo mágico e reflexões profundas sobre o impacto do passado no presente, Herança será um livro inesquecível. Prepare-se para viajar entre continentes, guerras e sonhos, e encontrar algo de você mesmo na saga dos Lonsonier.
"Hoje alguém ia morrer. Os ventos frios que assobiavam já anteviam que a neve se sujaria de vermelho.” Na era do gelo, em um mundo coberto pela nevasca, onde os ventos fortes não apenas moldam a paisagem, mas simbolizam a passagem inexorável do tempo e o rigor da mortalidade, um velho cavalo contador de histórias, um dente-de-cimitarra ancião, uma matriarca idosa do bando dos mamutes e outros animais estão prestes a embarcar em uma difícil jornada pela finitude da vida. É a partir desse sentimento de perda que o escritor e filósofo Matheus Moori inicia o livro A neve e a flor.
Por meio do estilo literário Animal Fiction, a cada capítulo um bicho protagoniza a estória, ao assumir sentimentos humanos para compartilhar lições sobre dilemas existenciais. Neste lançamento, o autor apresenta uma narrativa filosófica e poética que traz reflexões sobre laços familiares, a dor do luto, a importância de cultivar uma espiritualidade livre e como apreciar o ciclo natural da vida.
O leitor, ainda, é apresentado a Erin, uma pequena Mamute que precisa dar adeus à avó, mas não consegue se despedir e encarar a angústia da partida – arrependida, ela segue sozinha em uma aventura a fim de encontrar novamente a anciã.
Não raras vezes, a partida é mais difícil para quem fica do que para quem vai. Sabendo disso, a tradição prezava que a despedida acontecesse na chegada do inverno, quando a manada migraria para regiões mais amenas ao sul, e o viajante solitário seguiria para o pé da montanha, ao norte, de onde seguiria o caminho de seus ancestrais. Enquanto seguissem por caminhos distintos, os dois lados viveriam a perda, atravessariam a dor e abraçariam suas próprias experiências para enfim refazer as pazes com a vida e com a morte. (A neve e a flor, p. 12)
Nesta jornada repleta de desafios e medo, Erin terá o destino cruzado com outros animais curiosos, cada qual com as próprias crenças e tradição para lidar com o inevitável fim. Ela aprenderá a aceitar o destino com os corvos que não acreditam em pós-vida, e também passará pelos predadores – adeptos da determinação até o último suspiro.
Mas, principalmente, vai precisar compreender os costumes do próprio povo, pois, são aqueles que vieram antes dela que a guiarão até a sua avó pelo caminho da finitude, em que a neta não poderá acompanhá-la.
A neve e a flor é mais do que uma história sobre perdas e coragem, Matheus Moori exalta o amor na forma mais pura. Esta obra é uma ode ao resgate das memórias afetivas, das tradições familiares e do sentimento de pertencer a algum lugar. Afinal, o escritor relembra que, mesmo diante da morte, há beleza em cada momento vivido e no legado que é deixado aos que seguem adiante com alegria e esperança.
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