filme: Maluca Paixão

28 outubro 2011

Eu não sei se fui mais surpreendida por esse filme ou por tantas criticas que vi sobre ele. Principalmente porque a Sandra Bullock levou o título de pior atriz por causa desse filme.
Com certeza eu adoro filmes que trazem todo um conteúdo mesmo não explicito, e esse traz e muito. Me emocionou, mesmo sendo uma comédia, e posso dizer que quem não enxergou isso no filme, sei lá.. cada um tem sua opinião e modo de ver a vida...
Mary é uma mulher extremamente  inteligente e que fala tudo que sente e pensa (talvez por isso seja taxada de chata). Ela é uma cruciverbalista (que para quem não sabe, é uma pessoa que desenha as cruzadinhas do jornal) e talvez por isso saiba tanta coisa. Mas por seu jeito espontâneo de ser, não tem muitos amigos e muito menos namorado, até que sua mãe marca um encontro para ela com um rapaz. É assim que ela conhece Steve, um homem lindo que a surpreendeu, foi paixão a primeira vista.
Depois desse encontro Steve só quer distância, mas Mary cruza quase o país inteiro para se encontrar com Steve, que é câmera men de matérias jornalísticas e está sempre viajando e poder assim, ficarem “juntos”.
Muitas relações com palavras cruzadas no filme me chamaram a atenção, como ela explicando que em uma palavra cruzada não existem palavras de 2 letras, como a palavra VÁ, porque esta palavra não é muito animadora, e que a situação fica muito mais divertida quando se usa a palavra VAMOS.
Eu sinceramente amei o final, porque ela não fica com o cara. Não que eu seja uma chata sem amor que odeia finais felizes, pelo contrário, esse foi um final feliz, e o mais importante é que mostrou que precisamos entender o amor e acreditar que nem sempre era para ser. A grande mensagem do fim do filme diz tudo (eu amei, espero que inspire vocês também):

“Na vida como nas palavras cruzadas, a dias que são mais difíceis, e é isso que deixa você vivo(...) Temos um impulso natural por preencher espaços vazios. Eu gosto de pensar que não se refere apenas as palavras cruzadas , mas os espaços vazios dentro de nós, que surgem por vivermos num mundo que nem sempre gosta do que é diferente(...) Agora eu sei, na jornada da vida só precisa achar alguém tão normal quanto você, ou então muitas pessoas(...) Há, e aqui vai um conhecimento recentemente adquirido: se ama alguém, deixo-o livre, se tiver que persegui-lo não é pra ficar com ele.”

Acho que principalmente o que o filme passa é que não precisamos ser "normais", todos iguais para sermos aceito na sociedade. Precisamos ser nós mesmos acima de tudo.


2 comentários

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