Cartas sempre foram objetos de comunicação muito próximos de mim. Muitas pessoas que hoje eu converso pela internet, antes eram conversas por cartas. Meninas de Portugal, dos EUA, da Europa. Tínhamos até um grupo de trocas de cartas (não sei se ainda existe).
Lembro que na minha época de adolescência, quando comecei a escrever um blog, eu também me correspondia por carta com uma menina que visitava meu blog. Ainda lembrou o nome dela: Amanda. Ela morava em SP. Este contato eu perdi, mas lembro que ela era descendente de japonês, e eu achava incrível.
Minhas primeiras viagens foram através das cartas, acho que esse foi o início da minha conexão com o livro As Cartas que Ficaram na Bagagem da Aila Boler. A temática dos textos da escritora é "conversar com as cidades" por onde um viajante passa. No caso, onde ela passou em um mochilão que fez sozinha na Europa.
Sinopse do Livro:
E se você enxergasse as cidades como pessoas e pudesse conversar com elas? Conheça países como a Holanda, Alemanha, Áustria, República Tcheca, Hungria e até o Brasil com um novo olhar! Aprenda detalhes das culturas, arquiteturas e alguns segredos que esses cantos escondem. A caminhada de autodescoberta de Aila Boler envolve lidar com as próprias viagens físicas em meio a tantas outras metafóricas. Relacionamentos traumáticos, superação de medos, saudades, momentos cômicos e muitas dicas de viagem ao olhar de uma arquiteta e escritora. Prepare-se para mergulhar nas Cartas que Ficaram na Bagagem em uma construção de si mesmo, enquanto Aila se reforma e desconstrói a fim de edificar um conceito criado por ela mesma: a Arquitetura Emocional porque ninguém precisa caber em um só espaço.
Ler a obra da autora é viajar sem sair de casa. Percorrer cidades que ela visitou e sentir um pouco dos sentimentos dela, ressignificação em seus próprios sentimentos, conhecimentos e significados. Conhecer lugares que você ainda nem conhece, mas se sentir próxima, ao mesmo tempo que se descobre a si mesma.
Para uma amante de viagens como eu, fazer esta leitura foi viajar, para fora e para dentro. Afinal, cada local que eu conhecia através do olhar de Aila, também era um lugar que eu me conhecia, através da minha interpretação da leitura.
Indico muito a leitura, não só para quem ama locais e viagens. Mas para quem quer se descobrir além deles. As fachadas das casas contam histórias. E as cidades também. Se permitir se conectar, é engrandecedor.
Entrevista com Aila Boler:
Sobre a autora:
Aila Boler, soteropolitana, 1995, é Arquiteta e Urbanista pela Universidade Federal da Bahia, com forte inclinação para a humanização do espaço. A escritora entende que as cidades são organismos vivos com personalidade e a fim de motivar a conexão das pessoas em si mesmas e, consequentemente, nos espaços em que ocupam, Aila acrescenta as artes e espiritualidade em sua dinâmica de trabalho. Neste romance, Aila Boler traduz ensinamentos sobre a Arquitetura Emocional e revela As Cartas que Ficaram na Bagagem.
Conheça mais sobre os livros da autora, acompanhando em seu site e redes sociais:
Sensacional!
ResponderExcluirComo uma apaixonada por viajar, me encantei com esse livro 🤍
ResponderExcluirOi, Monique. Tudo bem? Fiquei encantado pela obra. Parece incrível. Adorei as fotos. Abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Fiquei muito instigado a ler a obra. Melhor que viajar na leitura apenas visitando os lugares. Vou ler!!
ResponderExcluirOi, Munique o livro parece ser super incrível. Fiquei bem curiosa sobre a autora. Bjs!
ResponderExcluirhttps://leituracomigo.blogspot.com/