Pinóquio - live-action da Disney e suas histórias e livros

Os clássicos da infância que sempre nos trazem nostalgia. Impossível não ter eles no nosso imaginário e vinculados com a Disney. Este ano a nossa queridinha dos grandes filmes lançou mais um live-action para aquecer nosso coração das saudades dos velhos clássicos, e dessa vez escolheu a história italiana do boneco de madeira, para sair dos rabiscos e ser um filme "de verdade".

Assisti ontem o filme através do Disney+ e amei de mais. Pinóquio nunca foi uma história que me chamasse tanta atenção, mas sempre carregou muitos significados, até porque, foi escrito em uma época que seu autor quis trazer muitos dos problemas da própria Itália, para os escritos.

No longa dirigido por Robert Zemeckis, Gepeto (Tom Hanks), é um carpinteiro que constrói um boneco de madeira que se chama Pinóquio (Benjamin Evan Ainsworth). Gepeto trata o boneco como se fosse seu filho de verdade e devido ao seu amor genuíno pelo boneco, a Fada Azul (Cynthia Erivo) concede o desejo do carpinteiro de fazer com que Pinóquip fale, mas que não se transforme em um menino de verdade. Após ganhar vida, Pinóquio é instruído pelo Grilo Falante (Joseph Gordon-Levitt), atuando como "consciência" para o boneco que se mete em uma aventura. Em meio a sua jornada, Pinóquio conhece João Honesto (Keegan-Michael Key), Sofia a gaivota (Lorraine Bracco) e o Cocheiro (Luke Evans). 

Primeiramente, é impossível não reparar em Tom Hanks. Eu adoro o ator e gostei bastante de seu papel, apesar de não precisar de muitos esforços, conseguiu entregar uma boa atuação, e cheia de sentimentos. A fada azul com Cynthia Erivo está fenomenal. Apesar da aparição ser relativamente rápida, ficou muito linda.

A história percorre a narrativa de um boneco de madeira criado pelo carpinteiro e viúvo Gepeto, que após um pedido para a estrela azul de ter um menino de verdade, acaba dando vida para o pequeno Pinóquio. Mas nada é tão simples. O boneco feito de pinho vai precisar aprender sobre a vida, sobre o que é certo e errado e as delícias e desprazeres da infância e amizades.

O gráfico do filme está incrivelmente lindo. Eu me apaixonei. Sem contar os easter eggs de out5ros filmes da Disney em algumas partes da narrativa. Se vocês tem a oportunidade e gostam de clássicos, assistam. Eu recomendo muito.

A História Original de Pinóquio

Longe de ser ingênuo e distraído, Pinóquio é um personagem cheio de contradições. Suas aventuras, criadas por Carlo Collodi, oscilam entre o moralismo e o humor negro. E tem um grande foco nos problemas da Itália do século 19.

Carlo Lorenzini, nasceu em Florença, na Itália, onde seu pai trabalhava como cozinheiro de uma família aristocrática. Depois de servir como voluntário do exército toscano durante as guerras da independência da Itália em 1848 e 1860, Collodi criou um semanário satírico intitulado Il Lampione, cujo objetivo era "iluminar a quem permanece nas trevas".

No dia 7 de julho de 1881, Collodi publicou no Giornale per i Bambini os primeiros capítulos da série História de uma Marionete. Dois anos mais tarde, a série foi compilada em um livro intitulado As Aventuras de Pinóquio.

O livro com texto original mostra muito de como é ser humano e como é crescer. Vale muito a leitura, interpretação e quem sabe julgamentos da escrita após o conhecimento da narrativa por um todo. Se você quiser ler, trouxe alguns exemplos de edições lindas disponíveis para compra na Amazon.

Livros de Pinóquio:

Mais do que assistir esse clássico da Disney é ler a história "sem cortes". Afinal, todo bom leitor sabe que na narrativa lida existem muito mais coisas do que nos filmes. Então, com certeza, vale a leitura também!

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