Fantasia de mitologia feérica com identidade brasileira

25 novembro 2024


Uma antiga profecia precisa ser cumprida para que finalmente Triistam consiga libertar seu povo. O rei feérico deve se casar com a humana Messalina, destinada a ele por carregar parte de sua alma, arrancada ao nascer. 

O problema é que o líder não confia em humanos, na mesma medida em que a protagonista de Rejeitada pelo Feérico carrega um profundo ódio pelas criaturas místicas. O que ambos não esperavam era que esse vínculo traria à tona sentimentos inesperados.

A partir dos desafios enfrentados pelo casal, a escritora Mari Sales entrega ao público uma romantasia que transita por temas como empoderamento feminino, rancor, redenção e os limites do poder.

Com a própria vida em risco, a brasileira Messalina é forçada a mudar para a Itália e aceitar a união, mas faz um acordo com o rei: em troca, ele deve ajudá-la a descobrir o que aconteceu com a família desaparecida. 

A partir daí, ela embarca em uma jornada de autodescoberta, em que aprende a se defender e a se posicionar em um mundo que a subestima. Triistam, por sua vez, descobre que o amor pode surgir até mesmo para os impiedosos. Em meio a intrigas, traições e um forte desejo de liberdade, ambos precisarão encontrar um caminho que una os dois mundos.

Fui rejeitada, depois de lutar contra a atração e a empatia, porque o ódio deixava de fazer sentido a cada dia ao seu lado. Fui obrigada a me casar, mesmo o odiando. Aprendi a amar meu marido e me entreguei de corpo e alma. Havia reciprocidade nos nossos sentimentos, comprovei com meu coração. Mas ainda assim, não foi suficiente para que Triistam cedesse ao amor. (Rejeitada pelo Feérico, pág. 194)

Terceira autora mais lida do Kindle Unlimited Brasil nos últimos dez anos, Mari Sales mistura nesta obra história e fantasia ao reimaginar o grande incêndio de Roma. No ano 65 d.C, o imperador Nero queimou a cidade na tentativa de exterminar o povo feérico. As criaturas sobreviveram e se esconderam ao longo dos séculos, até se tornarem parte esquecida da humanidade.

Dividido em 40 capítulos curtos, que alternam narração entre os dois protagonistas, o livro foi inspirado nos grandes sucessos de romantasia da contemporaneidade, como a série “Trono de Vidro”, de Sarah J. Maas. “Quis trazer uma perspectiva brasileira para a mitologia feérica, abordando identidade, liberdade e o peso de heranças emocionais que carregamos. Apesar do universo místico, há dilemas muito humanos”, complementa Mari Sales.


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