Em uma Nova York pós-apocalíptica, humanos e criaturas sobrenaturais, como trolls, goblins, vampiros e lobisomens coexistem em relativa paz sob as leis do Tratado de Monstros depois de um longo período de guerras que quase acabou com a humanidade.
É neste cenário de O Rouxinol e o Monstro da Biblioteca que vivem e se relacionam Kierse, uma ladra destemida, e Graves, um feiticeiro que guarda segredos sombrios. Inspirado no folclore Celta e no clássico A Bela e a Fera, o best-seller do New York Times marca a estreia da autora K.A. Linde no Brasil com este lançamento New Adult pela Plataforma21.
Ágil e cheia de truques, Kierse sobrevive nas sombras da cidade graças à guilda de ladrões que a acolheu após a morte dos pais. Treinada no mundo do crime, ela domina todas as técnicas para roubar de ricos e poderosos.
Mas quando é contratada para invadir a misteriosa Biblioteca de Azevinho e furtar um objeto precioso, a protagonista não imagina que está prestes a violar uma regra do Tratado: entrar sem permissão na propriedade de um monstro.
Ao capturá-la, em vez de matá-la, porém, Graves propõe uma parceria perigosa — a moça precisa roubar para ele um artefato protegido por sistemas inquebráveis, guardado por um vampiro vil. Em troca, ele dará à jovem não apenas liberdade, mas também respostas sobre quem ela realmente é.
A personagem se vê em um dilema entre fugir ou se aliar ao inimigo, intrigada pela promessa de aventura. Sedutor, enigmático e manipulador, Graves convence Kierse a aceitar a proposta quando revela que ela não é apenas uma ladra qualquer, mas a única capaz de realizar esse roubo — já que a garota consegue quebrar barreiras mágicas, uma habilidade especial desconhecida pela própria até então.
Por meio da proximidade forçada entre os dois, o sentimento de hostilidade logo passa a se transformar em desejo mútuo e paixão proibida, em uma relação de poder e desconfiança que impacta as escolhas de cada um ao longo da narrativa.
Ambos mentirosos e monstros e assassinos. Ambos capazes de amor e riso e vida. Não eram heróis. Não eram vilões. Só pessoas abençoadas e amaldiçoadas com magia. Como ela. Mas precisaria haver um vencedor. (O Rouxinol e o Monstro da Biblioteca, p. 460)
Presos juntos nesse jogo arriscado, Graves introduz Kierse a um mundo de magia ancestral, ao mesmo tempo em que a protagonista começa a desvendar a verdade sobre o passado. Em uma jornada de autodescoberta em que “heróis” e “vilões” não existem, K.A. Linde convida o leitor a questionar até onde cada um pode ir por amor e sobrevivência, além de refletir sobre a linha tênue entre o bem e o mal.
Com tropes literários enemies-to-lovers, slow-burn e forced-proximity, O Rouxinol e o Monstro da Biblioteca é o primeiro volume de uma trilogia que se destaca, sobretudo, por misturar fantasia urbana, mitologia, suspense, romance e cenas hot.
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