Os seis protagonistas de Perdidos no tempo e o olho do ciclope custaram a acreditar que haviam sido acidentalmente transportados para a Grécia Antiga. Agora, o grupo precisa descobrir como fazer para voltar para casa, em um Brasil alguns séculos à frente. Nesta aventura épica, recheada de muita história, mitologia e magia, a escritora Leslie Szabo dialoga com os jovens sobre a força da amizade, do trabalho em equipe e faz pensar sobre tempo, destino e a importância das conexões familiares.
Tudo começou no pacato bairro do Parque dos Cata-Ventos, onde os primos Ísis, Íris, Dédalo, Ícaro, Diana e Ártemis compartilhavam as tardes. Após uma tempestade atípica, um portal se abre e um garoto grego da antiguidade aparece no quintal deles. Filhos de arqueólogos e historiadores, os jovens – que carregam no DNA a curiosidade e sede por aventuras – logo tentam ajudá-lo a voltar à sua época, porém algo dá errado e todos são transportados ao passado. Eles precisarão enfrentar deuses temperamentais no coração do Olimpo, criaturas mitológicas e desafios inesperados para encontrar o caminho de volta ao presente.
A tempestade rugia lá fora, e o mistério se desdobrava diante dos olhos das crianças. O jovem com roupas antigas parecia ter saído de um conto épico, e seu cavalo branco, adornado com prata, era como uma criatura mágica de lendas esquecidas.— Mas, que diabos é isso? Quem é esse? E esse cavalo? — cochichava Ártemis, os olhos arregalados como moedas de ouro.— É verdade — concordou Ícaro, o historiador-mirim. — Ele se veste como os antigos gregos. Parece que atravessou um portal do tempo. (Perdidos no tempo e o olho do ciclope, p. 22)
Com boas pitadas de bom-humor, a autora, que também é chef de cozinha e amante de rock, levou esses dois elementos à trama. Com acesso a receitas culinárias contemporâneas e antigas, os personagens interagem com canções e artistas que permeiam as descobertas dos jovens. "Unir tudo isso em uma só aventura foi um desafio prazeroso. Além disso, pesquisei muito sobre a Grécia Antiga para tornar a experiência o mais autêntica possível", conta.
Fascinada por história e mitologia, Leslie Szabo aprofundou-se em estudos sobre costumes, vestimentas, nomes e hábitos da época para a ambientação do enredo. Inspirou-se também em viagens que fez e conversas com historiadores para levar um olhar reflexivo sobre as origens e identidades das civilizações do mundo, comportamentos sociais, a importância das trocas culturais entre países, além da perpetuação das culturas milenares e o valor do conhecimento para uma existência mais significativa.
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